sábado, 18 de setembro de 2010

Limbo.

E seja bem vindo ao inferno, inferno de prazeres, de angústias e de glórias, essa lama que resta da sua alma putrificada que vaga sem saber se ao menos vai encontrar o porto, para embarcar com caronte até o imundo sub-mundo, tão imundo que a escuridão que você carrega dentro de sí não significa nada, você vai continuar a ser um zé ninguém mais dentro de varios ciclos de sofrimento. Inferno somos nós que vivemos acorrentados as pessoas, inferno somos nós que vivemos perdendo pessoas, inferno somos nós que mesmo sem saber o que queremos continuamos procurando e ao se deparar com o verdadeiro inferno começamos a reclamar. Divididos em vários ciclos nossa alma também precisa de um destino, sofrer, viver ou apodrecer é tudo válido, ela só precisa saber que independente do lugar ela nunca vai descansar nunca mesmo. Porque o descanso de verdade só é alcançado por quem acredita, por quem tem fé, as diversas tentativas já levaram a crença e a fé embora de min. Agora eu, fico por aqui e me contento com o meu Limbo, a parte dos que nunca tiveram esperança.

  





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