segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

monstro de sp.

hoje no limite da vida chego a conclusão de que cada pedra desse mundo só serve para esfolar suas costas ao serem tacadas,
que cada homem desse planeta tem a cruel sina de ser refém de si mesmo, dos seus medos, das suas falhas, da sua prorpia
merda caindo na privada.
hoje não temos poder nenhum sobre nada, sua vida não pode ser conduzida de qualquer maneira pois é relaxo
se você for a igreja você precisa oferecer dinheiro para deus
se você for ao mar precisa lançar suas oferendas para outro deus
onde diabos posso reclinar minha cabeça e morrer?
aquela morte suave, aquela morte que todos querem
desde o pai de familia até o milionario pedofilo e infeliz
doentes
lunaticos
ladrões
o que sejam, não faço parte de nada disso;
você me tirou boa parte de tudo, arrancou um pedaço substancial da porcaria lixosa que vaga sobre as ruas de SP hoje.
torço pra não chover, porque se não eu simplesmente desolvo em merda.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

suicidio espiritual.

Um dia em que não seja cão
Uma vida que não seja viver
Por uma folga de tristezas
Por uma tristeza de folga
Sem compromissos com o futuro
Sem compromissos com o destino
Não quero responsabilidades
Odeio responsabilidades
Sou a pior pessoa do mundo
Mas nunca tento ser a melhor
Nada é melhor, porque eu?
Não faz sentido, só isso.
Preciso que alguém me salve
Mas dessa vez, de verdade.

sábado, 15 de setembro de 2012

diária.

Creio que não poderia escrever nada sobre tudo.
Mas vontade de vomitar não falta.
Náuseas de lembranças, charco e lodo estão por toda parte.
Em tempos difíceis, decisões difíceis uma ova.
Não existe frase, receita.
Existe a derrota.
Derrota de um homem, que mal é homem.
Que nada viveu e agora nada quer viver.
Clichês, agora uma gravata.
Mais pessoas vazias.
Mas quem disse que eu sou cheio?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

É...

E há quem diga que tentar não é sacrificio e que querer faz bem para o coração, que ter esperanças é sempre bom, os otimistas que enxergam tudo como oportunidade, que só enxergam as coisas boas, coisas essas que não existe, coisas que nunca ví. Eu juro pra mim mesmo, juro de verdade, que nunca mais vou sentir isso denovo, essa merda fortalece, mas doí e custa caro, muito caro, não vou ficar me lamentando, não quero ninguém tendo dó, essa merda de vida bate forte e os cosmos não te ajudam, só te enrabam e fodem sua paz de espirito. Quero um dia que as coisas melhorem, quero um dia que qualquer coisa que me envolva dê certo, que eu seja uma boa pessoa, que eu seja um desgraçado, que eu seja qualquer merda. O medo de dias atrás ainda me ronda, me assusta, bate as portas e janelas de um oco interior, tenho medo de o tempo passar e eu terminar não parecendo nada, não tendo nada... mas isso a gente já sabe que vai acontecer, tá escrito lá nas estrelas, que em outros dias escreviam sobre felicidade e felicidade, dane-se a felicidade também, vamos voltar ao normal amigo, tem muito pra viver. O vazio que não chegou a ir embora volta com toda a sua vaziedade em tudo e eu abraço ele, ele sempre volta, nunca abandona.

sábado, 5 de novembro de 2011

Merda.

Não adiante escrever merda, mais merda do que já se escreve, mais merda do que já se vive, senta na frente do computador, tem tanta dor, tem tanta coisa, tanta porcaria, tanta insistencia, tanta esperança em nada que a merda vaza do crânio e das pontas dos dedos, que coisa nojenta você se tornou amigo. O pior de tudo é tentar se encaixar, se ajeitar, tomar um rumo e não conseguir nem levantar da cama, não conseguir achar uma roupa que dê pra vestir ou um tempo livre pra sorrir e cortar o cabelo, vive mentindo, vive tentando ser uma boa pessoa, vive tentando ser tanta coisa e não consegue ser nada.

- Bah amigo, que crise existencial é essa? vira homem.

Que merda de homem, eu lá quero ser exemplo pra ser seguido, só quero continuar fingindo e ir conseguindo as coisas por mim mesmo, hoje em dia a unica coisa que me priva de ser um mendigo por completo é ter a porcaria de um emprego. Vou continuar comprando minhas revistas, meus livros, meus jogos e não tem ninguém que diga que isso é errado ou que eu tenho que crescer ou arrumar alguém, guardem tudo isso para vocês mesmos, prefiro morrer amargo e sem causa do que enganar a mim mesmo com falso otimismo e felicidade vencida. Não quero nada, não preciso querer, essa coisa de querer só te fode o rabo.

domingo, 11 de setembro de 2011

Congratulações.

A algum tempo não escrevo por aqui, não me sinto na obrigação mesmo, eu não rascunho nada, nem me dou o trabalho de corrigir possíveis erros de ortografia que as vezes cometo, não é pra ser certo e tão pouco bonito, eu só abro o editor de postagem do Blogger mesmo e vou escrevendo, vomitando tanta coisa que não tenho tempo de pensar se está coeso ou escroto, não ligo também, eu não sou escritor poxa nem tenho 18 anos ainda, só amanhã mesmo, e a muito tempo digo pra mim mesmo que a coisa que eu menos quero são responsabilidades, rejeito todas elas, não quero nenhuma, não sou bom com prazos ou metas. É tão clichê dizer isso mas é algo certo, tenho tendência a decepcionar todo mundo, não terminar o que começo e nem me esforço pra isso, posso dizer que é um dom de deus, dádiva divina, qualquer merda.
Não quero ficar fazendo draminha barato, empilhando mais merda em cima da minha cabeça, há um ano atrás eu estava por aqui escrevendo algum texto sobre meus 17 anos e essa coisa toda, não mudou muita coisa, como era esperado, isso não me surpreende, vou estar com 40 e não vou ligar pra isso, só preciso das minhas coisas e do meu espaço até lá não quero ninguém interferindo, não quero ninguém tendo dó, não é pra ter dó, tem que se compadecer por quem tá passando fome, morrendo de frio e dando os trocados para o pastor, tem que ajudar aqueles que nem a força maior dos cosmos tem misericordia, eu não preciso de ajuda, só quero ir sobrevivendo, vocês continuam no teatrinho barato e a única coisa que eu vou fazer e sentar, assistir, aplaudir e depois ir pra minha casa, colocar uma boa música e tentar dormir, dormir é a melhor parte de tudo. Mais um ano e cada vez mais amargo, no final vou engolir um limão e mijar limonada.

sábado, 9 de julho de 2011

Novidades.

Vamos lá, por partes, mas que grande merda tudo isso virou? não consigo mais olhar para alguns cantos, ando empilhando montareis de merda no topo da cabeça, não aguento mais suplantar o vazio com música, séries e filmes ruins, chega uma hora que esse tratamento não surte mais efeito, você não consegue mais escrever sem se sentir um idiota chorão que só sabe reclamar, mas vamos fazer o que? cara, é assustador essa parte da vida, você tenta nadar, sabe nadar e não saí do lugar é um completo pesadelo, acontece tudo dentro da sua cabeça, nada vai além, você tenta substituir tanta coisa, suplantar tantas necessidades e termina vulneravel ou qualquer coisa parecida. Não rola uma trégua, você é mesmo assim, todo estranho e vazio, essas coisas não mudam, o fundo do poço ou nada, não é exagero, não mesmo, só deveria ser normal, sabe, normal. As vezes acontecem lampejos de uma certa esperança tola em qualquer sentimento infundado, logo tudo volta ao normal, você é covarde e a vida é um tanto grande pra ti.